Navego por um mar de sonhos, sem destino. Sei que procuro algo, mas não sei o quê. Sinto que está perto de mim, no entanto nada vejo a não ser mar. O que é isto que eu procuro dia e noite sem conseguir encontrar? Não paro um único segundo para descansar. Será que algum dia encontrarei o que procuro? Não sei, nem sequer sei para onde vou, apenas sei que estou no caminho certo. Já cansada daquela busca sem fim, olho para o céu, como se estivesse à espera que ele me desse uma resposta. Então eu percebo, finalmente, que aquilo que eu procurava sempre esteve perto de mim. O que eu procurava eras tu, a minha estrela guia. Estiveste sempre aqui para me guiar e eu nunca percebi. Em tempos eu escolhi um caminho solitário, mas agora que te encontrei não ficarei mais sozinha.
Aquilo que tu procuras, amiga, nada tem a ver com a tua contante solidão.
ResponderEliminarA solidão também se torna agradável, quando necessitamos de por as nossas ideias em dia.
Quando pensamos que alguém pode colmatar um espaço vazio na nossa vida, por vezes enganámo-nos. Por isso, Deus nos fez diferentes e autónomos, para que possamos viver e aprender e acreditar.
Não devias levar tudo para os lados do romance, porque "a minha estrela guia" não é um homem... é algo que sempre esteve dentro de mim e que eu sempre tentei negar a mim própria.
EliminarEu sei que a solidão torna-se agradável em alguns casos, mas da forma que eu a vivi foi um verdadeiro pesadelo.