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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Desilusões e medos

Sabem como é quando cometemos um erro e somos assombrados pelo medo de voltar a fazer o mesmo? É uma sensação horrível, sentimos que estamos a desiludir toda a gente à nossa volta e, por isso, tentámos não sair da área segura. O medo é tão grande que nem corremos mais riscos, deixámos de viver, de aproveitar o que na vida há de melhor. Tudo por causa de uma coisa tão insignificante como o medo. Mas, se o medo é assim tão insignificante, porque razão nos afeta tanto? Não sei, apenas sei que também eu me sinto assim de vez em quando. Há alturas em que o medo é tão grande que eu acabo por me desfazer em lágrimas, e fico com medo de sair de casa. Ficar em casa não era aquilo que me protegia, mas era o sítio onde me sentia mais segura.
Hoje eu não perdi os meus medos, mas houve alguém que me ensinou que não me ajuda em nada ficar trancada dentro de casa, por isso eu decidi tentar mudar a minha vida mesmo que tenha de correr alguns riscos. Afinal, nós corremos o risco de morrer a partir do momento em que começámos a viver. Havemos sempre de correr riscos, havemos sempre de cometer erros mas eu apenas vos peço um favor: Nunca cometam o erro de desejar a morte, a vida é a coisa mais preciosa que temos e não é para sempre, por isso devemos aproveitar ao máximo o tempo que passámos na Terra. Aproveitar para estar com quem amamos sem ter  medo da rejeição, correr em direção ao horizonte sem pensar no que virá amanhã, foi isso que eu aprendi. Agora só me resta descobrir quem sou e gritá-lo para todo o mundo me ouvir sem temer a rejeição.
Desilusões, medos e tristezas hão-de sempre existir mas o que realmente importa é que eu saiba quem sou e o que quero para mim.

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